Comentário Moisés Basílio: A doença falciforme é prevaleceste nas populações afrodescendente. Dado ao descaso, gerado pelo componente racial das políticas públicas no Brasil, esse tema nem sempre tem tido o destaque que merece, visto que mais de 50% de nossa população é composta de descendentes de africanos. Nesse sentido, o Encontro Mineiro, aponta um caminho que deve ser seguido por outros Estados da federação. Axé!
Fonte: Blog Território Livre - http://maralanez.spaces.live.com/
Participantes do Encontro Mineiro e Fórum Nacional de Políticas Integradas de Atenção às Pessoas com Doença Falciforme, que foi realizado na semana passada em Belo Horizonte, divulgaram uma carta aberta ao ministro da saúde, José Gomes Temporão, na qual solicitam, urgentemente, a regulamentação da Política Nacional de Atenção às Pessoas com Doença Falciforme.
O documento, que será encaminhado ao ministro da saúde, foi assinado por pacientes com doença falciforme, familiares, associações de usuários, profissionais de saúde e gestores, entre outros participantes do Encontro, que reuniu aproximadamente 800 pessoas de várias regiões do Brasil.
A carta ao ministro solicita o cumprimento da portaria 1391, de 18 de agosto de 2005, que determina a regulamentação da Política Nacional de Atenção às Pessoas com Doença Falciforme e institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde, as diretrizes para a atenção integral aos pacientes com doença falciforme.
Outra reivindicação dos participantes do evento é a implantação da Política Nacional de Saúde da População Negra, “como resgate do direito à saúde desta parcela significativa da nossa população”.
Belo Horizonte, 08 de Junho de 2007.
Ao Exmº Sr. Ministro da Saúde
José Temporão
Nós, pessoas com doenças falciformes, familiares, Associações de usuários, profissionais de saúde e gestores, participantes do Encontro Mineiro e Fórum Nacional de Políticas Integradas de Atenção às Pessoas com Doença Falciforme, realizado durante o período de 06 a 09 de Junho de 2007, em Belo Horizonte, Minas Gerais, vimos através desta, solicitar urgentemente a regulamentação da Política Nacional de Atenção às Pessoas com Doença Falciforme, como determina a Portaria n.1.391 de 18 de agosto de 2005, que institui no âmbito do Sistema Único de Saúde, as diretrizes para o atendimento digno às pessoas com Doenças Falciformes.
Salientamos o anseio desta Política e afirmar sua implementação como condizente com as proposições da 12ª Conferência Nacional de Saúde.
Reafirmamos também a necessidade da implantação da Política Nacional de Saúde da População Negra, como resgate do direito à saúde desta parcela significativa da nossa população. Numa efetiva Política de Saúde e Direito á Vida.
Lista de Apresentações (formato pdf) das palestras realizada durante o encontro podem ser acessadas dando um clique nos links a seguir ou no site do encontro - http://www.cehmob.org.br/encontro/apresentacao.htm
CEHMOB-MG - Centro de Educação e Apoio para Hemoglobinopatias: resultados e perspectivas de uma experiência em atenção integral | |
José Nelio Januario - MédicoDiretor Nupad/FM/UFMG |
O Pacto de Gestão e a organização dos serviços para doença falciforme em Minas Gerais: o que temos, o que falta | |
Marta Alice Venâncio Romanini - MédicaCoordenadora de Assistência à Saúde da Mulher, Criança e Adolescente – SES | |
A doença falciforme e o serviço em região de alta prevalência: a experiência do município de Januária (norte de Minas Gerais) | |
Patrícia Maria Fernandes Brant - PediatraHospital Municipal de Januária - MG |
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Os hemocentros, a atenção básica e o município: como integrar? | |
Junia Guimarães Mourão Cioffi - HematologistaDiretora técnico-científico da Fundação Hemominas - MG |
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Seqüestro esplênico / infecção: hospitalização? | |
Mitiko Murao - HematologistaFundação Hemominas - MGCoordenação técnica do CEHMOB-MG |
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Dor: reflexões dirigidas ao cuidado pela equipe multiprofissional | |
Cecília Maria Izidoro Pinto - EnfermeiraEscola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro - RJ |
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A enfermagem nos primeiros cuidados de urgência | |
Carmem Cunha Mello Rodrigues - EnfermeiraCoordenadora dos Programas de Abrangência da Hematologia do Centro Infantil Boldrini - Campinas - SP |
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Traço falciforme: medindo seu impacto em saúde pública | |
Clarisse Lobo - HematologistaHemocentro Coordenador do Estado do Rio de Janeiro - Hemorio - RJ |
Doença falciforme: progressos e novas opções no | |
Marcos Borato Viana - Hematologista - Dpto. de Pediatria FM/UFMG - NUPAD Coordenador de Pesquisa - CEHMOB-MG |
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Saúde da população negra e doença falciforme: uma questão de eqüidade | |
Maria Inês BarbosaCoordenadora do Programa Regional de Combate à Pobreza - UNIFEM |
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A doença falciforme no contexto de um modelo pedagógico | |
Paulo Ivo Cortez de Araújo - Hematologista pediátricoCoordenador do Programa de Atenção Integral às Pessoas |
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O cotidiano da pessoa com doença falciforme na escola: relatos de casos | |
Ilka Maria do Carmo - Advogada, especialista |
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Garantia dos direitos de Assistência Social: relato de casos e a experiência do assistente social | |
Valéria de Abreu e Silva - Assistente SocialFundação - Hemominas - MGSupervisora técnica - CEHMOB-MG |
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Política de Assistência Social e Previdenciária para as pessoas com doença falciforme | |
Paulo Rogério Albuquerque de OliveiraMinistério da Previdência Social |
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Perfil sócioeconômico das pessoas com doença falciforme | |
Altair LiraPresidente da Federação Nacional das Associações de Doença |
2 comentários:
Hoje viajando pela internet achei o seu blog. Sou portadora de falciforme (36%) constatado em 1982,aos 22 anos quando tive o rim esquerdo rompido e tive de estirpá-lo. sou parda/branca e depois de minha cirurgia não tive maiores problemas. Gostaria no entanto de me manter sempre informada.
ola, meu filho tem 2 anos e 8 meses e tem sofrido muito com esta doen ça, gostaria de me corresponder com pessoas falciformes para trocar informaçoes e poder ajudar meu bebe
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