Por Moisés
Basílio
De mãos
dadas com João Batista
Ao lado o
anjo não perde de vista
Com suas
asas guarda o caminho.
Ao fundo o
negro corvo, passarinho.
Espreita a lagarta
como uma isca
Na tela
retrata, Cosimo, medível artista
Metamorfose
e morte, flor e espinho.
O broto que
nasce anuncia ao mundo
Que o amor é
maior que tudo
E o céu
azulado neste instante é profundo.
Correm as
águas no vale de nossas andanças
Colinas
erguem-se altas e intransponíveis
Mas, o
menino nos acena com esperanças.
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